29 August, 2010

integrantes

ANA DUPAS é formada em Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela ECA/ USP e iniciou seus estudos em dança no Estúdio Nova Dança (SP).
Foi intérprete-criadora do grupo Silenciosas, dirigido por Diogo Granato; da Beneditas Cia. de Dança, dirigida por Lívia Seixas e da Cia. Panapaná, dirigida por Patrícia Noronha no projeto Glórias de Empréstimo – Cena 2, contemplado pelo VI Programa de Fomento à Dança.

Foi colaboradora e performer no trabalho We are not superficial we love penetration, de Thiago Granato, em montagem realizada em São Paulo no SESC Av. Paulista.
Em parceria com Lua Tatit, criou o espetáculo BRANCO, para o 14º Cultura Inglesa Festival.
Em 2008 participou da residência artística realizada pela associação DESABA e desde então colabora com os artistas Thelma Bonavita e Cristian Duarte, em projetos como Arqueologia do Futuro, Transformers e Là-bas.

Trabalha também como fotógrafa free-lancer e ocasionalmente em projetos de educação artística e formação de público, entre eles o Projeto Dança Vocacional, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, no qual trabalhou no ano de 2009. Em colaboração com o coletivo PIU, desenvolve o projeto PIPIPI – Projeto de Investigação da Prática de Intervenção e Performances Interativas, contemplado pelo Prêmio Interações Estéticas FUNARTE, em 2009.
Participou de Coaching Project orientado pelos coreógrafos Xavier Le Roy e Marten Spanberg no festival Impulstanz 2010 em Vienna (Áustria).

BRUNO FREIRE, artista paulistano filho de mineira neto de alagoana e mogi-cruzense com formação em performance e dança pela puc-sp com experiência profissional na área de interpretação e criação em performance. Atualmente está desenvolvendo projeto de mestrado em comunicação e semiótica na puc-sp, assimilando discussões do centro de estudos da dança, trabalhando como um artista agregado na plataforma desaba e dividindo residência no centro cultural casa das caldeiras com o projeto valparaiso.

CLARICE LIMA é Cearense, bailarina, coreógrafa e professora, formada em dança pela Amsterdam Hogeschool Voor de Kunsten – departamento de Dança Moderna/Teatro.
Trabalhou com coreógrafos legais entre eles Jan Fabre, Constanza Macras, Jorge Garcia, Cristian Duarte, Thelma Bonavita, entre outros. Apresentou seus trabalhos no Brasil, Holanda e Bélgica.
Foi contemplada pelo edital Novos Coreógrafos: Novas Criações – Site Specific 2009 do Centro Cultural São Paulo com o projeto Circuito Cultural, pelo prêmio FUNARTE Artes de Rua 2009 com o projeto Circuitos – Corredor Cultural Paulista, estreou o trabalho "Eles Dançam Mal" na Bienal de Dança SESC Santos e durante a residência Artística Entorno desenvolveu a performance Árvores.
Clarice foi a única Brasileira selecionada para o workshop 50 Days Flying Low e Passing Throught com David Zambrano na Costa Rica e durante a sua residência dirigiu uma série de vídeos intitulada Day Project, composta por 50 mini vídeos que já foram apresentados em Amsterdam, Barcelona e Eslovênia. Junto com a fotografa Patrícia Araujo desenvolveu o projeto Saia que em sua primeira edição foi publicado nas revistas +Soma #14 e GUDI#2 2009 e foi selecionado para o 61o Salão de Abril de Fortaleza, 2010. claricelima.org

CRISTIAN DUARTE é formado em Publicidade, Propaganda e Criação, pela Universidade Mackenzie – Faculdade de Comunicação e Artes, São Paulo. Desde 1994 se dedica à pesquisa e criação em dança contemporânea, iniciados com o Estúdio e Cia. Nova Dança, em São Paulo.
Em 2002, através da bolsa de estudos CAPES/ApARTES, graduou-se na P.A.R.T.S.(Performing Arts, Research and Training Studios), escola dirigida pela coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker/Rosas em Bruxelas/Bélgica. Colaborou com artistas como Adriana Grechi, Cristiane Paoli-Quito, Thelma Bonavita, Fabiana Dultra Britto, Sheila Arêas, Tarina Quelho, Eros Valério, Thiago Granato (Brasil), Shani Granot (Israel), Peter Fol (Brussels), Lynda Gaudreau/Cie de Brune (Canadá) e Paz Rojo (Espanha/Amsterdã), entre outros.
Atualmente desenvolve e coordena em parceria com Thelma Bonavita a plataforma de trabalho DESABA em São Paulo, uma iniciativa baseada em estruturas colaborativas de criação e produção em dança contemporânea, que apóia e promove o desenvolvimento de ações culturais para estimular o pensamento crítico e a investigação de outros modos de criação e produção em dança. Em 2010-2011, DESABA desenvolve a plataforma Arqueologia do Futuro em colaboração com os artistas: Ana Dupas, Bruno Freire, Clarice Lima, Daniel Fagundes, Júlia Rocha e Leandro Berton – projeto subvencionado através do “8° Fomento à Dança – SMC/São Paulo”, que tem como objetivo desenvolver ferramentas e praticas de criação em dança, assim como documentação e ações entre dança e performance.
Participará do terceiro ciclo do novo projeto da criadora Nada Gambier (Finlândia/Bruxelas), no “institute of provocation” (TIM) em Pequim/China em Setembro de 2010.
Em parceria com Paz Rojo (Madri) facilita, coordena e produz o projeto a piece…together?. Um campo de trabalho que investiga diferentes práticas artísticas, arquivos de experiências, performatividade e experimentos entre a palavra, a ação e a experiência inter-corporal.

DANIEL FAGUNDES iniciou sua carreira como performer em 2000, e em 2001 entrou em contato com a Dança.
Desde então vem desenvolvendo inúmeros trabalhos ao lado: da keyzetta e cia; do grupo de improvisação da bailarina Zélia Monteiro; do dançarino Wellington Duarte; da dançarina-performer Vera Sala (criando instalações sonoras para seus trabalhos).
Também desenvolve pesquisas em dança vídeo música desenho e performance.
Ganhou o prêmio Rumos dança 2007, participou da mostra viga de performance, e do projeto corpo-instalação. Além de criar as trilhas sonoras para os trabalhos de Umberto da Silva, Zélia Monteiro e Vera Sala.
No ano de 2008 idealizou e coordenou junto de Key Sawao e Ricardo Iazzetta o projeto “10 solos e reverberações”, que ganhou o prêmio Funarte Klauss Vianna; foi convidado a apresentar uma performance na VERBO em 2008 e 2009, festival internacional de performance realizado na galeria vermelho, e criou um solo para o 17º Masculino na Dança.
Bacharel em Dança e Performance, pelo curso Comunicação das Artes do Corpo, PUC-SP, atua nas áreas de Dança, Palhaço, Música e Desenho como criador.

JÚLIA ROCHA estuda dança e performance no curso Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP. Profissionalmente, desenvolve uma parceria, desde do início de 2008, com a key zetta & cia. Com eles, participou: Em 2009, do projeto “SÓS”, contemplado pelo Programa de Fomento à Dança 5a Edição; do projeto “Alto Mar de todas as coisas”, projeto de pesquisa prática contemplado pelo PROAC Secretaria de Cultura do estado de S. Paulo; integrou o trabalho “Noiva Despedaçada-forma e estilhaçamento”, projeto Artista da Casa 4a Edição-Teatro de Dança (Ricardo Iazzetta).
Em 2008, estagiou no trabalho: “Pode-se apostar que o homem desaparecerá como um rosto de areia no limite do mar” contemplado pelo Programa de Fomento à Dança 3a Edição e participou do projeto “10 solos e Reverberações” contemplado pelo prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna. Neste, iniciou a sua pesquisa solo.
Dessa pesquisa, surgiu o solo “Tentativa de salvar o mundo”, que compôs o projeto “Solos e reverberações”, contemplado, em 2009, pelo PROAC-circulação de espetáculo. Dentro desse projeto, se apresentou no último evento “Solos, Duos e Trios” do CCSP e circulou pelo interior. Também o apresentou, em 2009, no evento “Primeiro Passo”, organizado pelo SESC Pompéia, e, no Encontro de Performance organizado pelo Centro Cultural Rio Verde.
Em 2008, o solo “Tentativa de Salvar o Mundo” foi apresentado no evento “D®amas da Meia Noite” no “Lugar” da cia. Corpos nômades. E na “Mostra (IN)dependente de dança?”, no espaço Maquinaria.
Em performance desenvolve experimentações desde 2007 com Daniel Fagundes. Em 2009, participou do trabalho “a maldição de Ford – homenagem a f?” de Daniel Fagundes, feito para a Verbo. Em 2008, participou do mesmo evento de performance no trabalho “Existe alguma possibilidade ética que não acene ao totalitarismo?”, também de Daniel Fagundes. Juntos criaram os trabalhos “habitar” (2008), apresentado na Casa das Caldeiras e “um homem uma mulher”(2007) na mostra Viga de performance. Participou também da performance da Rose Akras, “Aquilo que não se vê” (2008), realizada na entrada da Galeria Olido.
Fez, em 2007, o primeiro semestre do curso de Dança da UNICAMP. E, em Campinas, participou do projeto de criação coletiva “Oficina Montagem de espetáculo”, com a Confraria da dança, durante o ano. Lá, apresentaram o trabalho criado em grupo: “9 ensaios sobre a Vontade”.

LEANDRO BERTON, natural de Mirandópolis, é bailarino, performer e artista orientador do Programa Vocacional Dança edição 2009 e 2010.
Estudou Ballet Clássico, Jazz e Dança Contemporânea.
Trabalhou com Miriam Druwe, Angela Nolf, Cristian Duarte, Thelma Bonavita entre outros.
Foi contemplado pelos editais Solos, Duos e Trios, para a criação de Peter Pan, O Masculino na Dança, para criação de Revisita e o Feminino/Masculino na Dança 17º edição, para criação de O Revisor em Série #, em parceria com Cristian Duarte, apresentados em São Paulo, São Luis e Natal.
Em 2008 recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte de São Paulo) de Revelação Intérprete em Dança, pelos trabalhos Peter Pan e Revisita.

ROSA HÉRCOLES tem sua formação em dança marcada pelo período em que foi aluna e assistente de Klauss Vianna (1983/87), dando início a sua carreira como pesquisadora do corpo. Paralelamente aos estudos de dança, aprofunda seus conhecimentos acerca das funções sensório-motoras do corpo em sua formação como eutonista, junto à Escola de Eutonia da América Latina (1990/94). No período de 1997/00, estabelece uma concepção da Eutonia como forma de comunicação do corpo, em sua Dissertação de Mestrado, junto ao Programa de Comunicação e Semiótica, PUCSP.
A partir de 1998, passa a atuar como dramaturgista da dança, estabelecendo trabalhos colaborativos com Helena Bastos, Marta Soares e Vera Sala. Desenvolve sua Tese de Doutorado (2001/05), sobre a Dramaturgia da Dança, junto à mesma instituição. É professora do Curso de Comunicação das Artes do Corpo e pesquisadora do Centro de Estudos de Dança da PUCSP.

THELMA BONAVITA, estudou na SCHOOL FOR NEW DANCE DEVELOPMENT Amsterdã/Holanda de 1997/ à 1998 como estudante convidada, participou do curso de especialização METODO LABAN - USP (Universidade de São Paulo e Centro Laban) de 1989 à 1991 e praticou dança clássica no BALLET STAGIUM de 1983 `a 1991 - período no qual teve contato com as técnicas: clássico, contemporâneo, consciência corporal e eutonia.
Foi uma das criadoras e fundadoras do estúdio NOVA DANÇA em 1995 e trabalhou junto ao estúdio durante dois anos – período que recebeu o MAMBEMBE 96 e o prêmio APCA 97 pelo evento Terças de Dança produzido pelo estúdio.
Recebeu os seguintes prêmios: MAMBEMBE - 89 , direção revelação em Teatro infantil com a peça de dança teatro Pequena nau, em 1989, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como coreógrafa revelação pela peça de dança Iblis, em 1995, MAMBEMBE 96 e o prêmio APCA 97 pelo evento Terças de Dança produzido pelo estúdio, 1996 e 1997 e APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pela pesquisa e produção em dança em 2008.
De 2006 a 2008 foi colaboradora da revista de moda KEY e em parceria com Karlla Girotto desenvolveu o projeto MUTANTES NA SALA DE JANTAR , um workshop sobre moda e corpo que resultou num editorial da revista KEY.
Em 2008 recebeu a bolsa de pesquisa Rumos–Dança 2009 com o projeto Transformers e que terá sua estréia em dezembro deste ano.
Desenvolve suas atividades artísticas através da Plataforma DESABA, criada em parceria com Cristian Duarte em São Paulo.
Dentre seus trabalhos destacam-se:
“Transformers”, solo e pesquisa em colaboração com Cristian Duarte e o agregado de artistas, Ana Dupas, Bruno Freire, Daniel Fagundes e Julia Rocha; Documentação: Renato Paschoaleto, Rumos – dança 2010
“Tombo”, em parceria com Cristian Duarte e Thiago Granato - 2009, “Eletroquímicos, baby” , em parceria com Cristian Duarte – 2007/08,
“FAILCUT” vídeo performance que integrou a mostra Primeira Pessoa , Instituto Cultural Itaú - 2006,
“Move.mov”, vídeo dança apresentado mostra Dança em Foco - 2003,
“corpo-coisa-etc’”, performance que integrou a Mostra Internacional de Dança Contemporânea, SESC Vila Mariana - 2002,
“Break the Code” e “Sink solo” , ambos espetáculos realizados com o apoio de
MELKWEG – centro cultural holandês - 1996/97,
“Iblis”, participação de Cristian Duarte, 1995.